Dois moradores de Canoinhas, no Planalto Norte de Santa Catarina, foram proibidos, na última sexta-feira (25), de se aproximarem da prefeita da cidade, Juliana Maciel (PL), após serem denunciados por perseguição e publicações misóginas contra a chefe do Executivo. Além disso, a dupla deverá usar tornozeleira eletrônica.
A denúncia, apresentada por Juliana, narra os episódios que levaram ao pedido de medida protetiva contra Robson Calixto dos Reis e Bruno Sérgio Soares de Almeida. De acordo a prefeita, Bruno costumava publicar vídeos com críticas à gestão dela em Canoinhas e, a partir do dia 8 de janeiro, as publicações passaram a ter “caráter de violência psicológica direcionada pessoalmente', com “expressões constrangedoras, humilhantes, discriminatórias e misóginas'.
Ainda de acordo com a denúncia, tanto Bruno quanto Robson teriam passado a perseguir a prefeita presencialmente e virtualmente. “No ambiente virtual, ambos os Representados passaram a monitorar sistematicamente a vida da Representante'. Já presencialmente, Robson teria ido a locais onde sabia que Juliana estaria presente e “aproximou-se dela de maneira ostensiva, hostil e intimidatória'.
Em um dos episódios mais recentes, no dia 11 de abril, Robson teria ido a uma audiência pública na Associação dos Servidores Municipais de Canoinhas, onde “permaneceu, em diversos momentos, encarando a Representante de forma ostensiva, com nítida intenção de intimidá-la', diz a denúncia. Ao passar pela prefeita, Robson teria esbarrado em Juliana propositalmente.
Já em outras ocasiões, tanto Robson quanto Bruno estariam circulando pela Prefeitura de Canoinha, sem solicitar atendimento ou serviço, nem se dirigindo aos servidores, “limitando-se a transitar pelos corredores de forma silenciosa e ostensiva, evidenciando uma conduta velada de vigilância e provocação'.
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